terça-feira, 30 de agosto de 2011

2 anos e 2 dias - aniversário do blogue "A Busca pela Sabedoria"

Por razões muito pessoais, positivas e de grande alegria, só hoje me é possível registar mais um evento que também me alegra. O meu primeiro blogue, o blogue das pesquisas e aquisições informais e casuais de saber, dos pequenos retalhos de informação vários e variados, fez 2 anos de vida. A esta celebração aproveito para partilhar, reforçando, que é um prazer escrever (mesmo com alguns erros e gralhas para mal de quem lê) neste espaço, de receber as vossas visitas e de através disso querer e poder buscar ainda mais saber.

O casamento da razão e do estudioso II - Frank Stella
 
Hoje a Busca pela Sabedoria faz 2 anos e 2 dias de idade, surgiu como necessidade de registar saberes e curiosidades, como imperativo da força até então oculta que exigia uma actividade intelectual sobre a variedade de todos os saberes com que me ia cruzando, e que hoje continua tão viva como quando surgiu.  
Obrigado a todas e todos!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Filme: "Planeta dos Macacos: a origem"

Acabo de sair do cinema, de ver "Planeta dos Macacos: a origem".  Par além deste período de férias - umas bem atarefadas e pouco dadas a descansos e relaxes - que convida a uma ida ao cinema, foi a curiosidade de ver se de facto a minha percepção ia de encontro às críticas ao filme. Depois de ponderar um pouco, ainda com os créditos a passar na sala, ainda antes das luzes lentamente se começarem a acender, conclui que: sim. Sim, também concordo que está bom! Penso que não desaponta quem aprecia o género e as prequelas. Diria que é um filme de ficção cientifica "suave", com doses de acção q.b., capazes de chamar a atenção dos que se entediam mais facilmente. Quando às prequelas, à compatibilidade e enquadramento com os filmes mais antigos, tendo em conta o fio condutor da história, não choca. A origem está lá, ainda que tenuemente explicado as posteriores consequências. São muitas as nuances que fazem a ponte entre os dois filmes: missão espacial perdida;  cavalos; o símbolo da janela; etc e tal.
Saliento, embora isto possa ser mesmo só uma interpretação ainda mais pessoal que as outras, que houve um certo redireccionamento na história supra-filme. Pois, a leitura que fazia dos antigos "Planeta dos Macacos" levava-me a concluir que a queda da civilização humana se tinha dado devido a uma lenta e contínua degradação e corrupção da própria humanidade, e não a um evento súbito e apocalíptico.
Apesar de alguns possíveis exageros ao nível dos dotes dos símios (cordas vocais incluídas), até que o todo não causa estranheza. Temos filme coerente com o ontem e o agora.
A performance dos actores está muito aceitável, com uma James Franco - com a sua costela de português - à altura das exigências. A fotografia também.
Macaquices à parte, tendo de haver uma moral, ou morais, no filme, escolheria aqueles que se relacionam com: a crítica ao lucro a qualquer custo e sem pensar nas consequências; e o domínio da razão perante a emoção - ainda que a razão preceda da emoção.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Uma monarquia pode ser totalmente democrática?

Aparentemente, se desconhecêssemos o mundo que nos rodeia, especialmente se estivéssemos desatentos à geopolítica europeia e só considerássemos o significado das palavras , provavelmente diríamos categoricamente que "Monarquia" e "Democracia" remetem para conceitos opostos e incompatíveis.  Pois, Monarquia, que significa "governo de um ou por um", é exactamente o oposto - se considerarmos que o singular é oposto do plural - da Democracia, que significa "governo do povo ou governo de muitos".  Mesmo que não sejam conceitos antagónicos, são pelo menos incompatíveis do ponto do vista ideal político ou então do semântico/lógico - o que é plural não pode ser singular em simultâneo. Quanto muito, uma Democracia poderia ser singular no sentido de um só governar, mas esse alguém teria de ser o Povo enquanto grupo, ou seja, no trono não poderia haver um só rei vitalício.
Retrato da família do Rei Carlos IV - Goya
Supostas incompatibilidades à parte, pela nossa Europa existem muitas Democracias - algumas bem antigas como a Inglesa -  que vivem sobre a alçada de Monarquias. Apesar de serem Democracias de facto, muitas até mais livres e desenvolvidas do que outras que persistem em regimes republicados, afirmo, sem receios, que uma Democracia desse tipo não pode ser uma "Democracia Completa". Isto porque, focando a atenção no exemplo do "Chefe de Estado", basta esse cargo ser vedado ao Povo, mesmo que alguém desse Povo demonstre ser o mais capaz para o assumir o cargo em benefício de todo o dito Povo, para que o "Governo do Povo" seja parcial e logo parcial a concretização da Democracia. Por outras palavras, se o Povo não pode aceder a todos os cargos de chefia do Estado então a Democracia plena ficou por realizar - se se atender ao significado do termo em causa.
 
Apesar de tudo o que aqui afirmei, não tenho também receio em afirmar - agora numa perspectiva muito mais pragmática - que é preferível uma boa monarquia assente num regime democrático do que uma república assente numa "má democracia"
.

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A Busca pela sabedoria - criado em Agosto de 2009 por Micael Sousa



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