O filme “As confissões de Schmidt” conta a história de um homem banal, com defeitos e virtudes, numa vida igual a tantas outras onde não se destaca nada nem nenhum evento relevante; a personagem principal nem sequer tem qualquer característica particularmente interessante. Mas é nisso mesmo que o filme ganha o seu interesse, a banalidade de uma vida comum comprova-se aqui que pode ser interessante. Para isso contribui muito o actor, a sua prestação e performance. Jack Nicholson prova, neste filme, ser um dos melhores actores norte-americanos vivo, sendo a sua presença suficiente para tornar um filme corriqueiro num bom filme.
A história, de um modo resumido, é a de um homem a viver uma fase decisiva da sua via, provavelmente a última que viverá; conta-se o episódio de um homem que passa pelo se derradeiro processo de expiação e reflexão. O filme transmite a ideia de um Schmidt que passou uma vida sem reflectir sobre si e o mundo em que viveu e vive, que só o fez quando começou, por acaso do destino, de um modo indirecto a escrever sobre si próprio.
A história, de um modo resumido, é a de um homem a viver uma fase decisiva da sua via, provavelmente a última que viverá; conta-se o episódio de um homem que passa pelo se derradeiro processo de expiação e reflexão. O filme transmite a ideia de um Schmidt que passou uma vida sem reflectir sobre si e o mundo em que viveu e vive, que só o fez quando começou, por acaso do destino, de um modo indirecto a escrever sobre si próprio.
Tentando tirar daqui uma reflexão: por vezes umas palavras pessoais que provoquem um “clique” é tudo o que precisamos para reflectir sobre nos e o nosso lugar no mundo, e hoje, como as novas tecnologias da informação, isso pode passar pelo clique do teclado.