No passado domingo tive um tempinho – coisa rara – ,o que me permitiu dedicar algum desse precioso bem à sétima arte. Fui à minha prateleira de DVD e peguei num ainda por abrir, decidi ver 'Barton Fink'. O filme à partida nada me dizia, apenas mais um que comprei numa qualquer promoção de filmes de autor. Depois de analisar melhor a caixa, descubro que se trata de uma obra dos “irmãos Coen”, e pensei logo – Isto promete.
Em Barton Fink é explorada a pressão que a indústria cinematográfica exerce sobre os autores e argumentistas: forçando-os a criarem argumentos comerciais e apelativos às grandes massas; obrigando-os a condicionarem a sua própria criatividade para moldes já pré-definidos e assim fazendo-os perder a verdadeira essência da sua arte, quer literárias quer cinematográfica.
Em Barton Fink é explorada a pressão que a indústria cinematográfica exerce sobre os autores e argumentistas: forçando-os a criarem argumentos comerciais e apelativos às grandes massas; obrigando-os a condicionarem a sua própria criatividade para moldes já pré-definidos e assim fazendo-os perder a verdadeira essência da sua arte, quer literárias quer cinematográfica.
Quantos de nós não somos condicionados na nossa criatividade e opinião?
Sendo que se trata de uma obra dos “Irmão Coen”, será de esperar um argumento original e repleto de particularidades originais. A isso acrescento a mestria do simbolismo presente em toda a obra e o facto de permitir uma grande possibilidade de interpretações ao verdadeiro significado que se deve extrair do acção, das personagens e dos ambientes físicos. Este filme divide-se em dois ritmos bem diferentes, sendo o inicial bastante lento e cheio de contemplações, terminando o segundo num ritmo frenético e desconcertante difícil de prever.
É um filme absolutamente magnífico. Diria até que é o melhor dos irmãos Coen.
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