É muito comum, quando se fala de esperança média de vida em tempos mais remotos, por exemplo na Antiguidade Clássica ou na Época Medieval posterior, referir-se que rondava pouco mais de 30 anos, talvez 40 no limite. Isto leva a uma conclusão parcialmente errada: que a maioria das pessoas não vivia mais do que os 40 anos. Na prática, ainda que matematicamente justificável, não terá sido bem assim.
Cabeça de um homem idoso - Rembrandt |
Assim, quando nos dizem que as pessoas morriam muito novas na Idade Média, ou por exemplo na Roma Antiga, devemos ser menos precipitados. De facto morriam muitas crianças e recém-nascidos, mas isso não significava que a esperança média de vida para os que sobreviviam fosse tão baixa como normalmente se divulga.Aqui fica um caso do erro que se pode incorrer quando se analisa uma média diretamente sem recurso a outras operações ou ferramentas estatísticas.
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