Em Portugal há alguns temas e assuntos que são recorrentes, cíclicos ou mesmo sazonais. Um deles é a educação sexual nas escolas. Para este tipo de discussões é arrastada a sociedade civil, com intervenientes tais como pedagogos, profissionais da área da saúde, pais, alunos, associações cívicas, o próprio Estado e até entidades religiosas, entre outras.
Quanto a mim a discussão deve acontecer envolvendo toda a sociedade civil e o Estado de modo a que se possa chegar a uma solução que melhor sirva os interesses dos jovens, preparando-os para a vida sexual informada, consciente e responsável, eliminado preconceitos, tabus e tudo o que possa causar ou levar à desinformação, comportamentos de risco e infelicidade.
Quanto a mim a discussão deve acontecer envolvendo toda a sociedade civil e o Estado de modo a que se possa chegar a uma solução que melhor sirva os interesses dos jovens, preparando-os para a vida sexual informada, consciente e responsável, eliminado preconceitos, tabus e tudo o que possa causar ou levar à desinformação, comportamentos de risco e infelicidade.
Amarelo, magenta e azul - kandinsky |
Mesmo sendo um assunto sério e de grande importância, pois é da saúde pública e da garantia de condições de vida, dignidade e felicidade dos cidadãos que se trata, gostaria de dar um toque de humor a este tema através de mais uma invocação de Monty Phyton.
Em 1983 os Monty Phyton incluíam no filme “O Sentido da Vida” uma rábula sobre uma aula de educação sexual. Óbvio que se trata de um episódio completamente "nonsense" como era apanágio do sexteto, mas que ao seu estilo acaba por nos fazer reflectir sobre o assunto, especialmente sobre os preconceitos e tabus que envolvem o tema das aulas de educação sexual. Este “sketch” é mais uma preciosidade de um Humor sem igual - que me arrisco a adjectivar de “intelectual” e “livre”. Provavelmente exageros de um admirador.
Em 1983 os Monty Phyton incluíam no filme “O Sentido da Vida” uma rábula sobre uma aula de educação sexual. Óbvio que se trata de um episódio completamente "nonsense" como era apanágio do sexteto, mas que ao seu estilo acaba por nos fazer reflectir sobre o assunto, especialmente sobre os preconceitos e tabus que envolvem o tema das aulas de educação sexual. Este “sketch” é mais uma preciosidade de um Humor sem igual - que me arrisco a adjectivar de “intelectual” e “livre”. Provavelmente exageros de um admirador.
Deixo ao vosso critério após a visualização do link para o vídeo que aqui se encontra divido em dois:
Obrigada pelo seu comentário (:
ResponderEliminarOuvirei a música!
1000 things about me, bb
Tema decorrente nos últimos tempos, teço sobre ele alguns comentários.
ResponderEliminarNão o rejeito em absoluto, mas tenho as maiores reservas. A começar pela ambiguidade do projecto«educação sexual».Subentende-se que será algo mais do que informação, que ao que sei, pode ser facultada pela disciplina de Biologia, e não discuto sequer a sua necessidade sobre comportamentos de risco, contracepção: a gravidez na adolescência não é uma alegria, mas um problema.
As reservas desenham-se em torno do conceito 'educação'.Educar para que sentido, para qual direcção? Por quem? A sexualidade ergue-se na intimidade de cada um, no universo de uma sensibilidade que é singular, e que de algum modo testemunha o modo como alguém se relaciona consigo próprio e se descobre na relação com o outro. Falar desta intimidade implica a escolha do interlocutor (res), companheiros de cumplicidades, diálogos com mentes que possam não concordar, mas façam o esforço da compreensão.Tenho dúvidas que o espaço impessoal de uma sala de aula, povoada por um público que o acaso escolheu, possa ser palco do desvendamento de um mundo tão pessoal. E o que leva o adulto que interpela? A isto não chamo tabu, o interdito de falar, mas tão somente o cuidado colhido na sensibilidade, com que é suposto abordar certos aspectos da vida, sendo a sexualidade um deles.Creio que não se fala de tudo, em qualquer lugar, com qualquer um; este recato é no meu entender, importante.
Depois há o universo das famílias, das referências e valores que querem ou não transmitir aos seus filhos, que não deve ser ultrapassado. Pergunto: como conciliar, sem ferir, tal multiplicidade de perpectivas? Bem sei que há familias onde os seus elemntos habitam o mesmo espaço mas não se conhecem, falam uns com os outros, mas não comunicam. Todavia não cabe à escola colmatar esse vazio, substituir-se áquilo que deve ser o lugar significante de uma mão e /ou de um pai na vida de um adolescente.
Parece-me que há muita coisa em jogo, a cruzarem-se, para que tal projecto seja aplicado com a ligeireza que constacto em alguns dos seus acérrimos defensores.Cuidado, ponderação, é o que antes de mais defendo em relação a esta matéria.Fazê-lo de de forma descuidade pode vir a revelar-se desastroso. A vivência da sexualidade com o outro, pode ser uma das passagens pelo sublime que alguém pode fazer, e como tal dela se deve afastar a banalidade e colocar a delicadeza e o respeito.Os joves merecem-nos isso.
MARIA ALCINA DO CARMO DIAS
Sim, concordo com parte do que diz.
ResponderEliminarDefendo abertamente a educação sexual nas escolas. Agora a aplicação pratica é acho que pode e deve ser discutida. Provavelmente aulas e uma disciplina para o tema não seja ajustado. Provavelmente, o mais adequado seriam campanhas informativas e algumas formações e seminários pontuais. Dados e ministrados por especialistas e ajustados aos mais novos.
O vídeo que mostro era exactamente para nos fazer reflectir, e apara apreciar um Humor que, do meu ponto de vista, é inteligente e vanguardista.
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