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Área ardida e árvores que resistiram a Incêndio em Valência em 2012 |
Constatações e estudos recentes de cientistas espanhóis concluem que o Cupressus sempervirens, que é um tipo de cipreste natural do mediterrâneo, tem uma muito elevada resistência à ignição e combustão inicial por incêndio florestal. Isto deve-se à estrutura morfológica da árvore em si e à sua capacidade em absorver grandes quantidades de água que mantém mesmo nas condições de seca adversas.
Prevê-se a possibilidade destas árvores poderem ser utilizadas em faixas corta-fogo florestarias, contribuindo para a redução do potencial de alastramento de fogos florestais.
Tendo em conta que o clima mediterrâneo é propenso aos incêndios florestais nas épocas estivais e sendo esta espécie autótone poderá ser de facto uma boa medida de engenharia florestal para mitigar o efeito dos incêndios florestais. Por outro lado, as alterações climáticas aindam vão sujeitar ainda mais o nosso território ao risco de incêndios.
Ver mais em: Possible land management uses of common cypress to reduce wildfire initiation risk: a laboratory study
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