No dia em que se assinalam os 22 anos desde o desaparecimento de Carlos Paião, trago aqui ao blogue uma música com letra de sua autoria e cantada por Amália Rodrigues. A música aqui em causa caracteriza-se por ser, no mínimo, bizarra. Parece inacreditável que a música intitulada de ‘Senhor Extra-terrestre’ possa ter sido escrita por quem foi, mas mais incrível é que tenha sido interpretada pela diva nacional.
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Ainda - Júlio Resende |
Mas, se retirarmos o literalismo à letra e a quisermos interpretar munidos de uma grande dose de sentido de humor – fica evidente que Paião e Amália também o tinham – podemos ver nesta música crítica e intervenção social bem-disposta.
Aqui fica o link para ouvirem esta verdadeira preciosidade:
Aqui fica o link para ouvirem esta verdadeira preciosidade:
Eu nunca encontrava esta preciosidade, digamos preciosidade bizarra!
ResponderEliminarSe fizermos um esforço e imaginarmos alguns sons bizarros, parecem-nos disformes. Claro que há a "boa música" e a má "música", mas depende sempre de quem a ouve.
Aquilo que fazemos leva sempre um pouco de nós, influenciamos e somos influenciados. Assim, é a música, influenciada por quem a cria, influenciando quem a canta.
Quando compro um cd, (sei... coisa estranha), parece que hoje em dia quase ninguém compra cd. Mas, o que me interessa é que seja algo que me faça sentir. A música tem que ser sentida, não basta ouví-la. Não se trata de ouvirmos uns sons que nos servem de fundo para não termos que suportar o silêncio. É claro que a música também serve para isso. Mas, preciso sentí-la e tenho mesmo necessidade de ouvir boa música.
Lumena
Neste caso trata-se de uma música bizarra, bem humorada e nas entre-linhas nota-se crítica social.
ResponderEliminarA letra é deliciosa!
ResponderEliminarTão actual..
Excelente!
Um bem haja :)
Um dos mais deliciosos exemplos da imaginação do Carlos Paião, e sempre actual, como diz o João.
ResponderEliminarJá agora, pergunta para queijinho: Alguém se lembra da "Música do Jaquim"? não sei se alguma vez foi publicada, mas só o ouvi cantá-la uma vez num episódio do "Foguete":
"O Jaquim foi-se a ela e disse-lhe assim:
Tu como te chamas? - eu sou o Jaquim,
Sou um gajo porreiro cheio de notas de cinco mil,
Toda a agente me grama sou mesmo baril!"